Pós Coarctação Ductal da Aorta

A coartação da aorta apenas detetada na idade adulta é caracterizada pela presença de um curto segmento de estenose abrupta na aorta, habitualmente na região do istmo aórtico, com presença de um gradiente de pressão entre as regiões pré e pós-estenóticas. A obstrução ao normal fluxo sanguíneo condiciona o desenvolvimento de circulação colateral arterial, a qual tem origem mais frequentemente em ramos das artérias subclávias (que emergem na região pré-estenótica) e providencia irrigação aos territórios localizados a jusante da estenose aórtica. A classificação anatómica clássica nos subtipos da coartação pré-ductal (forma infantil) e pós-ductal (forma do adulto) é atualmente menos utilizada, tendo em conta que a coartação é em todos os casos periductal, sendo que a angiografia por TC (angio-TC) possibilita a avaliação da sua extensão proximal/distal e a medição do calibre da aorta nos seus diferentes segmentos (útil para o planeamento da estratégia terapêutica), bem como a demonstração da existência de colaterais sistémicos ingurgitados, nos quais se incluem as artérias mamárias internas, intercostais, toracoacromiais e escapulares descendentes . Através da angio-TC é ainda possível avaliar a existência de hipoplasia aórtica, anomalia congénita com critérios de diagnóstico morfológico definidos que, por vezes, está associada à coartação.

Pós Coarctação Ductal da Aorta
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