Asas

Em zoologia, uma asa (do termo latino ansa, "asa de vaso") é um membro ou apêndice de um animal, morfologicamente adaptado para o voo independente. Esta definição exclui as estruturas anatómicas que permitem o voo deslizante, presentes, por exemplo, os esquilos-voadores. Também são chamadas "asas" as estruturas que auxiliam a locomoção terrestre ou aquática, como as asas das galinhas, avestruzes e pinguins e as nadadeiras peitorais de certos peixes. As asas aparecem em grupos distintos de animais, não devido à existência de um antepassado comum, mas como exemplo do fenómeno de convergência evolutiva em resposta a pressões ecológicas favoráveis à capacidade de voo. As asas surgiram pelo menos quatro vezes na história geológica, nos insectos, aves, morcegos, e extintos pterossauros; a natureza do registo fóssil não permite afirmar com toda a certeza que não houve na Terra outros grupos de animais com asas. Em todos os casos, o aparecimento de asas deu origem a radiações adaptativas e aumento da biodiversidade. Os animais alados são geralmente dominantes em número de espécies dentro dos respectivos grupos: os insectos são o maior grupo de animais da Terra; as aves detêm a segunda maior percentagem de espécies de vertebrados e os morcegos são a segunda maior ordem de mamíferos.

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